Mazola já definiu um time titular para esse começo de temporada. Fez rodízio em janeiro, deu chance para todos, mas mostrou as cartas nas partidas contra o Confiança, no Nordestão, e União Rondonópolis, na primera fase da Copa do Brasil. No sábado, contra o Murici, escalou time misto: o goleiro Edson, o zagueiro Everton Sena, o volante Feijão, o meia Rafael Bastos e os atacantes Ruan e Marcão receberam chance. - Programa Show de Bola

GOVERNO DE ALAGOAS

GOVERNO DE ALAGOAS

Mazola já definiu um time titular para esse começo de temporada. Fez rodízio em janeiro, deu chance para todos, mas mostrou as cartas nas partidas contra o Confiança, no Nordestão, e União Rondonópolis, na primera fase da Copa do Brasil. No sábado, contra o Murici, escalou time misto: o goleiro Edson, o zagueiro Everton Sena, o volante Feijão, o meia Rafael Bastos e os atacantes Ruan e Marcão receberam chance.

Azulão marcou onze gols até agora, mas quatro foram contra o Murici, pior colocado do Alagoano. Dos sete gols sofridos, quatro tiveram falha da defesa


Foram mais de 40 dias de preparação, e três vitórias convincentes na pré-temporada. Mas, nos jogos oficiais, a supremacia do CSA não valeu: duas vitórias, quatro empates e uma derrota. O Azulão fez onze gols neste período, mas quatro foram contra o Murici, último colocado do Campeonato Alagoano. O CSA é o terceiro no estadual. 

Na Copa do Nordeste, a equipe amarga a terceira colocação do Grupo C, com apenas um ponto conquistado. E, pela Copa do Brasil, Mota foi o grande destaque da partida ao fazer uma defesa de pênalti nos minutos finais da partida.

Os lances dos sete jogos disputados pelo time e compreendeu como vem funcionando o time de Flávio Araújo.

A defesa

O CSA tomou sete gols, somando as partidas disputadas. Entre os times do Alagoano, apenas o Murici e o CSE não conseguiram balançar as redes do Azulão. Na primeira partida da temporada, pela Copa do Nordeste, o Sampaio Corrêa escancarou o primeiro problema para Flávio Araújo: a zaga insegura. Após falha dupla de Leandro Souza e Lobão, Bruno Moura estufou as redes do Azulão, sem chances de defesa para Mota.
Mas, na partida seguinte, contra o Santa Rita, pelo Alagoano, foi Mota quem entregou o ouro. O goleiro saiu mal em cruzamento na área, e a bola sobrou para o atacante adversário. Gol vazio, chute fácil, sem erro. Mota ainda levou mais um, de pênalti, sem chances de defesa. Contra o Ceará, logo no segundo minuto, Arthur cabeceou e marcou. A bola era defensável, mas só triscou nas mãos do goleiro.

Já em fevereiro, o CSA recebeu o ASA e levou um gol de Rômulo, no final da partida. O jogador recebeu a bola dentro da área, rabiscou e mandou para as redes de Mota, sem chance de defesa. Na viagem ao Amazonas, contra o Manaus, mais dois gols sofridos: no primeiro, bola na área, passe, e gol. Nova falha de Mota no segundo: chute do meio da rua, goleiro adiantado, bola na rede e a desvantagem no placar. Ele se redimiu ao defender o pênalti que poderia eliminar o Azulão, e voltou às graças da torcida. Contra o CSE, Cajuru assumiu a vaga e não foi muito requisitado.

O ataque  

Onze gols marcados, bem divididos entre cinco jogadores: Didira (três vezes), Daniel Costa (duas vezes), Giva (duas vezes), Bruno Veiga, Michel, Lobão e Leandro Souza. Dos onze, quatro gols foram marcados contra o único adversário que não impôs dificuldades, o Murici. O Azulão balançou as redes do Sampaio Corrêa com muita dificuldade, já no final da partida, e contou com o oportunismo de Bruno Veiga. 

Na estreia do Alagoano, pegou o Santa Rita. Tinha tudo para ser um jogo fácil, mas acabou empatado, e o CSA abriu o placar com Didira, aos 20 do primeiro tempo. Jogada de oportunismo. Aos 28, após boa movimentação e excelente passe de Michel, o meio-campista balançou as redes outra vez. Contra o Murici, foi um baile. Michel, após falha do goleiro, Daniel Costa, de pênalti, Lobão e Giva, aproveitando bons cruzamentos, deram esperança ao torcedor azulino.

Esperança essa que o Ceará não permitiu que crescesse. O CSA construiu só duas jogadas durante toda a partida, em bolas paradas. Daniel Costa ficou preso à marcação, e entregou a bola ao adversário em muitos lances. A partida mostrou Michel isolado, sem força para ganhar dos zagueiros, ou alguém para tabelar. O ataque até teve chances, e no último minuto poderia ter empatado, mas o Azulão viajou de volta a Maceió com a derrota.

Pressionado, Flávio Araújo promoveu mudanças contra o ASA, e elas deram resultado: O CSA venceu; por 2 a 1, com gols de Daniel Costa, de falta, e Didira, com categoria, após passe de Xandão. O time criou mais, chamou mais o jogo, mas converteu pouco. Na estreia da Copa do Brasil, quando pegou o Manaus, muitas chances foram perdidas pela equipe: Dawhan e Giva poderiam ter dado tranquilidade na metade do primeiro tempo. Aos 44, Giva empatou, e perdeu outra chance no começo do segundo tempo. No abafa, o Azulão mandou uma bola na trave com Bruno Veiga e, aos 42, empatou com Leandro Souza, de cabeça. Classificação sofrida, e jogo contra o São Paulo marcado para a próxima quinta-feira. Neste sábado, produziu pouquísssimo contra o CSE, sem perigo ao gol adversário. 

por globoesporte.com/Maceio
fotos Levi Yuri e Aílton Cruz