Lulinha Tavares explica como o trabalho de coach ajudou o CSA a chegar à elite do futebol nacional - Programa Show de Bola

GOVERNO DE ALAGOAS

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Lulinha Tavares explica como o trabalho de coach ajudou o CSA a chegar à elite do futebol nacional

Profissional motivador, ele diz que ações vão muito além da parte psicológica


Contratado pelo CSA em setembro, no meio da Série B, o coach Lulinha Tavares também tem papel importante na conquista do acesso do clube para a Série A. Mas, afinal, o que fez o coach? Qual a função dele num clube de futebol?

Em entrevista Lulinha detalhou as funções desse tipo de profissional e garantiu que elas vão muito além de motivar um grupo de pessoas.

- Se a gente fizer uma ilustração simples, o coach é muito semelhante ao trabalho de um personal trainer. Na academia, o aluno tem o objetivo dele, o personal não vai fazer o exercício, mas o aluno tem que ter um objetivo: seja emagrecer, recuperar uma lesão, disputar uma maratona ... e o personal vai ajudar a ele.

- O coach ele ajuda a pessoa para que ela encontre as respostas. Porque o atleta é o protagonista, ele quem entra em campo. Ele é instrumentalizado para gerar a resposta certa, para a hora certa e para o lugar certo. Ou seja, para ter controle emocional, ter inteligência emocional, para melhorar o nível de qualidade de treino. E para que ele vai fazer isso? Por que ele quer chegar no lugar tal.

Com 10 anos atuando nessa área em clubes como Figueirense, Ceará, Fluminense, Palmeiras e Flamengo, o coach disse que superar a resistência é uma das tarefas mais difíceis do profissional.

- Havia uma confusão entre a psicologia e o trabalho de coach. A psicologia ela pressupõe cura e a alavanca dela é no passado, a psicologia tradicional. O coach é desenvolvimento. Ou seja, você não precisa estar doente para cuidar da sua saúde. Aí você vai desmistificar isso para o atleta e ele vai sendo conquistado. A resistência ela há inicialmente pela falta do conhecimento. 

A chegada ao CSA

- O CSA é um case de sucesso, um exemplo para outros clubes de que você não precisa estar doente para cuidar da sua saúde. Eu não vim para o CSA, diferentemente de outros clubes que eu fui contratado, no momento de adversidade. O CSA estava bem e queria ficar melhor. E chega um momento da competição onde os níveis de pressão aumentam muito e você precisa estar ajustado para isso.

por globoesporte.com/Maceió
foto Letícia Martins