Chicão na lista, VAR fora da realidade: árbitros do Alagoano vão passar por testes
Avaliação de juízes e assistentes começa nesta sexta e termina domingo
A pré-temporada começou, mas nem só os jogadores passam por testes. Com uma programação extensa, que inclui palestras, atividades e aplicações práticas das regras e avaliações, a arbitragem escalada para o Campeonato Alagoano vai passar por uma reciclagem, a partir desta sexta. A avaliação termina domingo.
Foram convidados 45 profissionais, divididos entre 22 árbitros e 23 assistentes. Os aprovados serão confirmados como aptos para auxiliar na atuação das partidas do estadual 2019. O regulamento do campeonato será apresentado por representantes da FAF, enquanto a realização das palestras será responsabilidade de um dos representantes da CBF presente no evento, José Alexandre Barbosa Lima.
Dos nomes divulgados na lista oficial da Federação Alagoana (FAF), cinco mulheres assistentes estão relacionadas. São elas: Brígida Cirilo, Raquel Ferreira, Maria de Fátima Trindade, Ana Paula dos Santos e Fernanda Felix da Silva.
Outra curiosidade sobre o grupo de arbitragem, ainda baseado na lista, é o árbitro mais jovem. José Jaini Oliveira Bispo tem apenas 25 anos.
O árbitro mais experiente da lista é Francisco Carlos do Nascimento, que foi absolvido da acusação de manipulação de resultados no futebol paraibano e volta a apitar em Alagoas. Ele tem 41 anos e já teve o escudo da Fifa.
Tecnologia
Apesar de não descartar a possibilidade de auxílio, a FAF é cautelosa sobre a possibilidade de usar o árbitro de vídeo. Mesmo sendo uma ferramenta tecnológica sofisticada e muito comentada, o VAR, como é chamado, ainda é uma realidade distante do estadual.
O custo do árbitro de vídeo é alto e, de acordo com a federação, pode ser avaliado apenas nas fases finais do campeonato. Por enquanto, não há testes do VAR em Alagoas. Em outubro, o ex-árbitro Sandro Meira Ricci deu uma palestra em Maceió e falou sobre sua experiência na Copa do Mundo.
No Brasil, o árbitro de vídeo foi utilizado a partir dos jogos de quartas de final da Copa do Brasil. A tecnologia teve um custo de R$ 50 mil por jogo para a CBF. Bráulio Machado foi o primeiro árbitro de vídeo do futebol brasileiro.
por globoesporte.com/Maceió
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