Marcelo Cabo valoriza empate do CSA estreia da Copa do Nordeste: "Estou satisfeito"

Técnico do Azulão aponta curta pré-temporada como dificuldade para superar o Vitória

Apesar do empate do CSA contra o Vitória, Marcelo Cabo valorizou muito o resultado em casa. Na coletiva, o técnico fez uma avaliação da estreia no Nordestão.

- Jogo muito equilibrado ( 1 a 1), a gente sabia das circunstâncias da partida pelos 13 dias de pré-temporada. Mas eu estou satisfeito pelo que a equipe respondeu dentro de campo. A gente pegou uma equipe que tem o dobro de período de pré-temporada, uma equipe que já está num nível de jogo e a gente teve que criar algumas circunstâncias para que pudesse suportar o jogo hoje, para que pudesse tentar os 90 minutos no mesmo nível.

O treinador do Azulão apontou algumas falhas cometidas pela equipe, mas minimizou as cobranças.

- Eu gostaria muito de ter marcado pressão desde o início, como a gente sempre fez em casa, mas as circunstâncias não nos deixaram fazer isso. Mas os meninos estão de parabéns. Eu costumo dizer que a gente sempre joga, dentro do Rei Pelé, para vencer, mas as circunstâncias nos trouxeram muita dificuldade pelo tempo que temos de pré-temporada. São notórios alguns erros técnicos básicos, a falta de conjunto, isso tudo pesou um pouco para que não tivéssemos aquilo que achamos ser o ideal de uma equipe. Mas, no geral, estou muito satisfeito.

No final, acho que foi um ponto muito importante para a estreia.

Sem entrar em polêmica, Cabo comentou o lance do pênalti marcado a favor dos baianos, aos 30 minutos do segundo tempo.

- A gente não fez um bom primeiro tempo, mas fez um bom segundo. A gente mandou uma bola na trave, fez o gol, tinha o controle do jogo, aí tomou um gol de pênalti que a bola ia na mão do João Carlos. É aquela circunstância da interpretação. Não vou discutir se foi pênalti ou não. Eu estava do outro lado e não tenho embasamento para falar sobre o pênalti, mas já eram 29 minutos do segundo tempo.

No final da entrevista, o técnico do CSA comentou as substituições.

- Eu precisava guardar as substituições. Já tinham dois, três jogadores reclamando de cãibras e eu precisava ver quem suportaria mais tempo dentro do campo. Eu não poderia fazer as substituições a esmo, teria que esperar. E quando a gente tomou o gol, eu queria trazer mais um pouco de força, poder ofensivo... A gente tentou reforçar a frente com o Jhon Cley e o Lohan. Quando faltavam três minutos, o Matheus já estava muito exausto, aí eu temi por uma lesão dele e coloquei o Ramon para tentar uma escapada com ele.

por Denison Roma

foto Aírton Cruz