CSA arruma a defesa e repete sistema com cinco jogadores no meio-campo - Programa Show de Bola

GOVERNO DE ALAGOAS

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CSA arruma a defesa e repete sistema com cinco jogadores no meio-campo

Meias Didira e Matheus Sávio ajudam laterais; na etapa final, Azulão se solta mais e quase marca contra o Santos após a entrada de Victor Paraíba


O CSA entrou com uma estratégia bem clara contra o Santos, neste domingo. Encaixar a marcação e tentar surpreender o Santos nos contra-ataques. Parece até simples, mas é difícil contra um time qualificado. No fim, o jogo terminou empatado sem gols no Rei Pelé.

No primeiro tempo, o sistema de marcação do CSA foi bem, segurou o ataque veloz do Peixe, que joga muito pelas pontas. O meia Didira, por exemplo, recuou para fechar a marcação na direita, ajudando Apodi a conter o habilidoso Rodrygo.

Na esquerda, o CSA teve mais dificuldade. O meia Matheus Sávio também ajudou o lateral Carlinhos, mas o Santos foi incisivo por ali. Causou problemas. Foi aí que o técnico Marcelo Cabo tirou, ainda no primeiro tempo, o volante Bruno Ramires, que tinha amarelo, e colocou Dawhan. Reforçou a marcação pela esquerda. Deu também mais intensidade ao sistema de defesa do time.

Na etapa inicial, por outro lado, o CSA ameaçou apenas numa arrancada de Apodi, que colocou Vanderlei para trabalhar. O time não segurou a bola na frente.

No segundo tempo, Rodrygo mudou de lado, foi pra direita, e o Santos parou em boas defesas de Jordi, mas o Azulão melhorou também ofensivamente. Depois dos 30.

Cabo percebeu que o adversário dava espaço e trocou o volante Naldo pelo atacante Victor Paraíba. Ousou e mudou o jogo. O velocista perdeu um gol incrível, aos 34, depois de receber um lindo passe do meia Didira, por trás dos zagueiros. Depois, aos 41, arrancou pela esquerda e parou numa boa defesa de Vanderlei. O Santos, que atacava, sentiu a resposta e se resguardou mais na defesa.

Jordi e João Carlos disputaram a posição nos últimos dias, mas Cabo bateu o martelo neste domingo. Jordi foi o escolhido e se destacou. Foi o melhor da partida.

Nos últimos dois jogos, Cabo montou o CSA com cinco homens no meio-campo. Fechadinho mesmo. Assim, conseguiu dois pontos contra o Palmeiras e o Santos. Os atacantes Robinho e Manga Escobar ficaram no banco.

A tendência é que o treinador mantenha o esquema nos próximos jogos. Na sequência, o Azulão enfrenta, fora de casa, o Avaí e o Inter.

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foto Aílton Cruz