CSA segura o Avaí e perde chance de vencer a primeira nos contra-ataques
Defesa vai bem, mas ataque desperdiça oportunidades claras e Azulão empata mais uma
O CSA tem uma estratégia de jogo bem definida. Marcelo Cabo avisou durante a semana que o time vai jogar com cinco homens no meio-campo e, no decorrer da partida, dependendo do adversário e do cenário, vai soltar um pouco. Foi exatamente o que o técnico fez no empate sem gols com o Avaí, em Florianópolis.
O CSA jogou fechado neste domingo, na retranca mesmo, com os meias voltando muito para dar o primeiro combate e não deixar as laterais expostas. Na direita, Celsinho entrou numa fogueira, já que Apodi (vetado, com virose) vinha jogando nas últimas partidas, mas, mesmo sem ritmo, cumpriu a função de defender.
No final da partida, Jones Carioca entrou em velocidade na área, arrumou o chute, mas foi desarmado por Celso.
Os zagueiros do CSA, Gerson e Luciano Castán, não deram espaço para o atacante Daniel Amorim, artilheiro do Avaí no ano, com 13 gols. Ele só finalizou com perigo uma vez, do bico da grande área.
Cabo tentou opções ofensivas no segundo tempo. É verdade. Ele tirou dois meias, Matheus Sávio e Madson, e apostou no estreante Maranhão e também em Robinho. Dois atacantes. Poderia ter ganho o jogo no lance de Robinho, mas não deu certo. Sai da Ressacada com o terceiro ponto no Brasileiro.
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foto Eduardo Valente