Oito gols em cinco jogos: sistema defensivo do CSA não funciona no início da temporada - Programa Show de Bola

GOVERNO DE ALAGOAS

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Oito gols em cinco jogos: sistema defensivo do CSA não funciona no início da temporada

Azulão perdeu para o Vitória-ES por 2 a 1 e foi eliminado na Copa do Brasil


O CSA fez cinco jogos oficiais até agora na temporada. Venceu dois no Alagoano, perdeu dois no Nordestão e perdeu outro na Copa do Brasil. 

Lidera o estadual, com seis pontos, segura a lanterna no regional, sem ter pontuado, e caiu na primeira fase na competição nacional.

O ataque marcou até agora seis gols. Balançou a rede quatro vezes no Alagoano, uma no Nordestão e uma na Copa do Brasil. Nos três campeonatos, a preocupação com o sistema defensivo tira o sono da torcida. Em apenas uma partida, contra o CEO, o time não foi vazado. Quinta, foi batido de virada pelo Vitória-ES por 2 a 1, na capital capixaba.

Foram oito gols sofridos em cinco jogos, média de 1,6. Nesse período de menos de 15 dias - a estreia na temporada foi em 22 de janeiro - o time teve dois goleiros, Caíque e Bruno Grassi, e peças diferentes na defesa. Apenas o lateral-esquerdo Rafinha jogou todas as partidas.

Pesa contra o elenco o curto período de pré-temporada. O início do trabalho para 2020 foi no dia 3 de janeiro, há um mês e quatro dias. Jogadores chegaram ainda durante o período, e o técnico Maurício Barbieri precisa montar um novo time, já que a base de 2019 foi desfeita.

A defesa está desarrumada, tanto com o time considerado titular como com o reserva. O CSA apresentou até problemas no gol. Caíque e Bruno Grassi não deram confiança à torcida quando foram mais exigidos. O lateral-direito Norberto começou mal a temporada, e até o zagueiro Luciano Castán, titular no ano passado, andou falhando mais do que o normal.

Os volantes sofreram contra o River-PI. Sem intensidade na marcação no meio-campo, o Azulão foi presa fácil para o adversário, que tinha até mudado de treinador nesse início de temporada.

Barbieri precisa de tempo para ajustar a equipe, mas os resultados do início do ano aumentam o tom da cobrança. No Nordestão, a situação do CSA já é delicada com apenas duas partidas. Na Copa do Brasil, a eliminação precoce causou um prejuízo de R$ 650 mil.

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foto Carlos Alberto da Silva