Maior artilheiro da história da Série B, Zé Carlos disputa peladas em Alagoas e recebe R$ 500 por jogo - Programa Show de Bola

GOVERNO DE ALAGOAS

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Maior artilheiro da história da Série B, Zé Carlos disputa peladas em Alagoas e recebe R$ 500 por jogo

 Ex-CRB, Criciúma e Cruzeiro, centroavante encerrou a carreira em 2021, mas garante: "Não tem como largar o futebol"

A decisão de parar a carreira profissional não é fácil para qualquer atleta. Mesmo com o fim da rotina exaustiva de treinamentos, deslocamentos e jogos, vem a monotonia e a queda brusca de receitas. A partir desse momento, os jogadores precisam se reinventar.

Maior artilheiro da história da Série B, com 91 gols em 178 jogos, o alagoano Zé Carlos parou de atuar profissionalmente em 2021, mas não abandonou o futebol.

Zé Carlos contou que ainda entra em campo para disputar as chamadas 'peladas' do futebol amador e revelou que recebe propostas.

- A minha vida toda foi jogando bola e não tem como largar. Hoje, mesmo não sendo mais atleta profissional, eu continuo batendo bola. Recebo propostas e, além de jogar voluntariamente nos times do meu bairro, que é a Chã da Jaqueira, jogo em times do interior.

"Recebo convites para disputar partidas amistosas e competições também. Cobro R$ 500,00 por jogo. Quando é no interior, já incluindo combustível e alimentação. Deixo acertado o pagamento de 50% adiantado e 50% ao final da partida."

Zé Carlos, de 40 anos, informou que, mesmo com a grande procura em Alagoas, prioriza os jogos mais próximos da família.

- Pra mim, sempre aparece proposta para jogar em outros bairros e cidades. Mas a gente prioriza mesmo é jogar com as pessoas que conhece, com a família por perto. Então, eu dou a prioridade a jogar no Vasco da Jaqueira e também no Jaqueirense, que são clubes do meu bairro, onde jogo com grandes amigos.

Zé Carlos começou a carreira na base do Atlântico, clube amador do futebol alagoano, depois passou por Corinthians-AL e foi negociado com o Porto-POR. Em 2004, foi repatriado pelo CRB e, em seguida, emprestado ao Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul.

Defendeu ainda Ponte Preta, América-RN, Cruzeiro, Fortaleza, Paraná, Criciúma, onde foi ídolo, São Bernardo, Remo e Murici. Fora do Brasil, atuou também no Japão, China e Emirados Árabes.

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foto Arquivo Pessoal