CSA goleia Tuna Luso na Copa do Brasil
Equipe Paraense encerrou sua participação no torneio
A frase imortalizada por John Lennon para marcar o fim de uma era na música ressoa agora nos gramados. Nesta quinta-feira (13), a Tuna Luso viu sua campanha na Copa do Brasil chegar ao fim de forma avassaladora, após sofrer uma dura derrota por 5 a 0 para o CSA. Se a esperança ainda embalava os torcedores lusos, a realidade se impôs sem piedade, como o acorde final de uma canção que já não pode mais ser tocada.
O CSA construiu uma ampla vantagem já no primeiro tempo. Aos dois minutos, Guilherme Cachoeira arriscou de fora da área, a bola quicou antes de chegar ao goleiro e acabou no fundo da rede. Pouco depois, a Tuna reclamou de um possível pênalti em Jayme, mas o assistente já havia marcado impedimento.
Aos 16 minutos, Klenisson pegou uma sobra na entrada da área e acertou um chute forte para marcar o segundo gol. O CSA seguiu dominando. Pouco depois, Cachoeira invadiu a área e passou para Tiago Marques ampliar. O ritmo continuou intenso, e, aos 23, Brayann encontrou Cachoeira livre no ataque. Ele avançou e tocou para Tiago Marques marcar mais um.
Na volta do intervalo, a Águia Guerreira mudou a postura e foi para o embate. Antes dos 10 minutos, a Tuna teve duas chances perigosas. Uma com Kauê, em chute venenoso no canto, e outra com Paranhos, que beliscou a trave do CSA, que respondia na mesma toada, com a dupla Guilherme Cachoeira e Thiago Marques, que infernizaram a defesa tunante.
Quando parecia gostar do jogo, outro balde de água fria, despejado por Bryann, completando a bela jogada individual de Tiago Marques, que desarrumou a defesa da Tuna e deixou o companheiro livre para marcar o quinto, ainda aos 17. Logo em seguida, o técnico Igor Magalhães tirou a dupla Cachoeira/Marques, para o alívio da Tuna, que já não sabia mais como se defender.
O placar confortável, deixou o CSA à vontade, dando até certa liberdade para a o time paraense. O problema estava no gol adversário. Georgemy não deu brecha para o azar e fechou a trave do CSA, para o desespero dos tunantes. Assim como a geração dos anos 60 se despediu de seu ideal utópico, o time paraense se despediu do torneio, levando consigo as memórias de uma jornada que, apesar do desfecho amargo, também foi feita de fé e luta. Mas, como na música e no futebol, todo fim carrega em si a promessa de um recomeço.
Atualizado por www.programasohwdebola.com.br com o liberal.com
foto William Pereira - ascom TLB