Fé e paixão: Assis une os dois sentimentos e já tem promessa em caso de permanência do CRB

Funcionário símbolo do Galo, massagista recorre às forças superiores nos momentos ruins

Paixão e fé são dois dos sentimentos que tomam conta de um torcedor apaixonado por futebol. Quando a fase não é boa, é comum se ver os apelos religiosos nas arquibancadas. E quando o torcedor, além de funcionário, é uma das principais referências do clube? Aí, amigo, esses sentimentos se multiplicam e viram até promessa.

Pois é! Com Assis é dessa forma há exatos 29 anos. Natural de Campina Grande, Francisco de Assis Rodrigues Miranda chegou ao Galo no dia 25 de agosto de 1989. Antes, ele trabalhou no São Domingos e no CSE.

Desde então, começou ali um caso de amor entre o paraibano e o CRB. Católico fervoroso, ele sempre recorre aos santos para pedir uma ajuda extra e, assim, tentar salvar o time das situações difíceis.

Como o risco de rebaixamento do Galo ainda existe, Assis disse que já tem uma promessa encaminhada para cumprir no próximo sábado. Basta o CRB não cair.

- Mais uma vez, vou percorer todo o campo do Estádio Rei Pelé, de uma trave a outra, de joelhos e carregando as imagens de Nossa Senhora Aparecida e da Virgem dos Pobres, coisa que eu já fiz quando a gente saiu da Série C para a B. Tudo que eu pedi ao meu Deus, eu consegui - prometeu Assis, que faz aniversário nesta segunda.

Ele falou também sobre o ano do Galo e destacou a vitória importante contra o Londrina.

- Esse ano foi um ano difícil pra gente, com tantas coisas negativas, e no final a gente conseguiu uma vitória importantíssima contra o Londrina e por isso eu só tenho que agradecer a Deus. É por isso que eu ando com todos esses santos na minha bolsa. Toda viagem que eu faço, levo eles.

A identidade com o clube é tão grande que o massagista recebeu várias homenagens da torcida, com direito até a imagem na bandeira.

Assis contou o que o CRB representa na sua vida.

- O CRB é tudo pra mim. O que tenho na minha vida eu devo, primeiramente a Deus, e depois ao CRB. Tanto na minha vida pessoal, como profissional também, o CRB é tudo. É mesmo que um pai pra mim. Tudo que tenho de importante, devo ao CRB.

por globoesporte.com/Maceió

foto Aírton Cruz