Em Alagoas, time das índias pede ajuda em rodovia e ganha presente de Geyse
Atacante do Benfica se sensibiliza com luta das meninas para disputarem a Copa Rainha Marta
O time indígena Wassu Cocal teve uma surpresa neste mês. Mesmo com 39 anos, a equipe ainda busca formas de arrecadar fundos para se manter e seguir com o objetivo de disputar a primeira competição oficial em novembro. De Portugal, a atacante alagoana Geyse Pretinha, que joga no Benfica, achou um jeito de ajudá-las.
O mês de novembro será o de estreia das meninas em uma competição oficial e, após o treino de rotina, as atletas foram para a rodovia BR-101 com um cartaz que dizia: 'Ajude a manter a viva a esperança de várias mulheres índias de Alagoas que sonham com o ingresso no futebol profissional''. Na luta pela participação nos jogos, as meninas alternam entre treinamentos e estratégias para continuarem na ativa. Atualmente, 30 meninas formam o elenco do Wassu Cocal.
Muitas das meninas não têm chuteiras e treinam descalças ou com sapatos emprestados pelos meninos, mas nada que diminua a ansiedade da estreia na Copa Rainha Marta.
O treino normalmente conta com vinte meninas e duas bolas, mas, no meio da tarde, uma delas murchou. Outro contratempo. Ao ser perguntado sobre os maiores problemas, Ruan Máximo, fundador do time, listou as complicações.
Após o treinamento, num momento de descontração, as meninas receberam uma caixa surpresa enviada pela atacante Geyse, que jogou até na seleção brasileira. Na caixa, a atleta enviou quatro bolas para ajudar no treinamento. As meninas não esperavam a ação e comemoraram muito.
As meninas agradeceram todo o apoio que Geyse vem dando. Ela está se programando também para abraçá-las pessoalmente, após o fim da temporada na Europa. As índias terão novas emoções.
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foto Emanuelle Borba