Atacante do Coruripe reclama da falta de apoio do clube para seu tratamento
Marcelo Kênia terá que passar por nova cirurgia, depois da pandemia.
Apesar da paralização do calendário alagoano por conta do Covid-19, dirigentes de muitos clubes seguem trabalhando durante esse recesso.
Regularizações de novos contratados, rescisões e dispensas de outros, atividades físicas monitoradas por videoconferências, são agumas atividades que estão sendo desenvolvidas pelos cartolas.
No Coruripe, equipe que briga por uma vaga no quadrangular final do Estadual e será um dos representantes alagoano no Campeonato Brasileiro da Série D, a situação não é diferente.
Os dirigentes alviverdes ainda estão com mais um problema para resolver, que é o do atacante Marcelo Kênia, lesionado desde a pré-temporada.
Recentemente, o jogador acusou a direção do "Hulk" de falta de apoio para solucionar o seu problema físico. Operado no final de ano, ele terá que se submeter a outro procedimento, pois aconteceu um equívoco na primeira intervenção realizada.
“Estou tirando dinheiro do meu próprio bolso para comprar remédio e está me incomodando muito. Está doendo, inchado, não consigo colocar o pé no chão. Tenho que estar precisando dos outros. A diretoria do Coruripe não deu nenhuma solução para nós jogadores, eles querem rescindir nosso contrato sem direito a nada”, disse o atleta.
O atacante salientou que está sem receber os vencimentos de Março e Abril, além de enfatizar que o presidente do Alviverde recomendou que ele buscasse seus direitos na Justiça.
Contestando a afirmação do atleta, Franciney Joaquim, diretor de futebol do time coruripense, afirmou que cirurgias eletivas não estão sendo realizadas por conta da pandemia, mas que assim que passar esse quadro, a situação será resolvida. Todavia, se ele continuar agredindo o clube, será processado por calúnia e difamação.
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foto Minuto Esportes