Situação vence, e CBV segue sob o comando de Walter Pitombo pelos próximos quatro anos - Programa Show de Bola

GOVERNO DE ALAGOAS

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Situação vence, e CBV segue sob o comando de Walter Pitombo pelos próximos quatro anos

 Por 151 a 96, com quatro abstenções, situação segue no comando da entidade. Túlio Teixeira, candidato da oposição, reclamou: "O vôlei não quer mais esse tipo de palhaçada"

Após mais de 45 anos sem uma eleição com a presença da oposição, a Confederação Brasileira de Vôlei vai elegeu neste domingo seu presidente pelos próximos quatro anos. Com duas chapas inscritas, Walter Pitombo Laranjeiras, atual presidente, foi reeleito com Radamés Lattari como vice. 151 votos contra 96, e quatro ausências deram à chapa #Tradição, Ética e Renovação o comando do vôlei pelos próximos quatro anos.

Walter, que mora em Maceió, não compareceu, participou da eleição via videoconferência por ter 87 anos e pertencer ao grupo de risco para covid-19. Na manhã deste domingo, a disputa foi realizada através de uma assembleia geral de forma híbrida, com votação presencial e virtual. O empresário Marco Túlio Teixeira e o ex-líbero Serginho, bicampeão olímpico, representaram a oposição com a chapa Renova Vôlei.

A Federação capixaba foi impedida de votar por questões de documentação. O total de votos, que seria 257 porque as federações têm peso 6 - passou a ser de 251. Então, pra uma das chapas ganhar, precisaria ter pelo menos 126 pontos.

Tirando as federações do Distrito Federal, Minas, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, todas as outras votaram na situação. Entre os clubes, Cruzeiro, Guarulhos, Brasília, Taubaté, Minas e Praia votaram na chapa Renova Vôlei, enquanto Pinheiros e Rio votaram na situação. O representante do Sesi-SP, Paulo Skaff, não votou e teve o voto declarado como ausente.

Os quatro integrantes da Comissão Nacional de Atletas - Emanuel, Harley, Amanda e Rapha - e os oito medalhistas olímpicos - Bárbara, Mônica, Zé Marco, Ricardo, Fabiana, Sheilla, Maurício e Rodrigão - votaram todos na chapa Renova Vôlei. Houve ainda outras três ausências na votação, todas de representantes das Comissões Estaduais de Atletas.

Após a derrota, Marco Túlio reclamou que as federações e Comissão Estadual de Atletas sofreram pressão para votar na situação.

O candidato da oposição mandou um recado direto a Radamés Lattari, agora vice-presidente da CBV.

Radamés, por sua vez, preferiu não entrar em conflito com Túlio.

Vale lembrar que há um entrave a depender do resultado da eleição deste domingo. Na Lei Pelé, há dois artigos que condicionam o aporte de recursos públicos a uma entidade esportiva. Um deles é o limite de tempo de um mandatário no poder. Toroca assumiu a CBV em março de 2014, com a saída de Ary Graça. Foi reeleito em 2017 e busca um novo mandato agora. A chapa da situação, porém, acredita que o caso de Toroca não se enquadra como impedimento por ter assumido a primeira vez como vice-presidente. O principal patrocinador da entidade é o Banco do Brasil, com aportes anuais que passam dos R$ 17 milhões, de acordo com o último balanço divulgado, em 2019.

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foto Fábio Juppa