Com estilos diferentes, técnicos Bruno Pivetti e Roberto Fernandes buscam o 1º título do Alagoano - Programa Show de Bola

GOVERNO DE ALAGOAS

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Com estilos diferentes, técnicos Bruno Pivetti e Roberto Fernandes buscam o 1º título do Alagoano

 Treinadores de CSA e CRB tiveram Covid neste mês, mas estão liberados para o clássico

A final do Campeonato Alagoano coloca frente a frente dois treinadores com estilos diferentes. De um lado, a experiência e a intensidade de Roberto Fernandes, do CRB. Do outro, a juventude e a força teórica de Bruno Pivetti, do CSA

A decisão do estadual começa neste sábado, às 17h, e termina no dia 22 de maio. Serão dois jogos marcados para o Rei Pelé.


Roberto Fernandes

O treinador do Galo voltou ao futebol alagoano em dezembro do ano passado. Até agora, o pernambucano comandou a equipe em 25 partidas: tem 14 vitórias, cinco empates e seis derrotas.

Vai para 10ª final na carreira e já levantou o troféu em seis oportunidades (A2 do Paulista, Brasiliense, Potiguar, duas vezes, Paraense e Pernambucano). Fernandes, de 50 anos, usou as redes sociais para valorizar o feito.

Recuperado da Covid, ele retornou ao comando do time nesta semana. Disse que estava nervoso com a queda de rendimento do CRB e destacou na coletiva que cobrou mais atitude.

Fernandes é inquieto. Grita o tempo todo à beira do campo, cobra muito dos jogadores e tem uma linguagem mais de boleiro nas coletivas. É visceral.

Bruno Pivetti

O técnico do CSA tenta a afirmação na carreira. Com apenas 37 anos, o paulista Bruno Pivetti comanda um time alagoano pela primeira vez. Chegou ao Azulão no fim de abril com a missão de substituir Mozart, que acertou com a Chapecoense.

Pivetti tem apenas duas partidas à frente do Azulão. Empatou por 1 a 1 e venceu o CSE por 3 a 0 na semifinal do Alagoano. Antes, foi infectado pelo novo coronavírus e teve que ficar afastado do trabalho por dez dias.

Bruno tem um título como técnico. Em 2020, conquistou a Recopa Mineira à frente da Tombense. Até chegar à equipe de Tombos, Pivetti começou a carreira no Audax, onde foi o braço direito de Fernando Diniz. Depois, trabalhou no Athletico em 2016 e 2017 como auxiliar de Paulo Autuori e ganhou mais projeção no ano passado, quando comandou o Vitória na Série B

Pivetti é um estudioso do futebol. Gosta da parte teórica, tem uma fala mais rebuscada nas coletivas e conserva um estilo mais calmo. É bem diferente de Roberto Fernandes nesse sentido.

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fotos Augusto Oliveira e Maxwell Oliveira - ascom - CSA e CRB