Análise: lento, CRB criou pouco na derrota para o Oeste no Rei Pelé
Galo teve dificuldades para passar pela forte marcação do adversário
O CRB abusou das ligações diretas na derrota para o Oeste. Lento na saída de bola, a alternativa encontrada foram os chutões para frente. O meio-campo não trabalhou a posse e esbarrou na dificuldade de armar as jogadas de ataque. Insatisfeito, Dado Cavalcanti mexeu no setor logo no primeiro tempo.
Aos 32 minutos, Danilo Pires saiu para a entrada de Tony. Mudaram as características dos jogadores - menos força, mais bola no chão -, mas o posicionamento no meio foi mantido. Velozes, Chico e Edson Ratinho flutuavam pelo setor.
A armação, mesmo com as mudanças, ainda não funcionava. A última cartada foi sacar o único volante. No segundo tempo, Rodrigo Souza deu lugar para o atacante Marion. Tony foi recuado, Ratinho passou a preencher o meio e o atacante caiu pelos lados. Nada encaixou. O CRB jogou sem velocidade e não conseguiu trabalhar a bola até encontrar os espaços. Perdeu para o Oeste sem ameaçar.
- Entramos morno. Precisávamos acelerar o jogo e não aceleramos no primeiro tempo. Precisávamos colocar a bola no chão, fazer ela andar e rifamos. Fizemos bolas longas desnecessárias. Isso tudo influenciou diretamente na condição emocional do time. Fez com que o torcedor começasse a ter impaciência. Não trouxemos o torcedor ao nosso lado - comentou Dado Cavalcanti.
por globoesporte.com/Maceió
foto Aílton Cruz - Gazeta